quarta-feira, 28 de maio de 2014

Xadrez: campo de batalha à serviço do intelecto

Xadrez
Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Napoleão Bonaparte, Leon Tolstoi, George Washington, Benjamin Franklin e Ivan, o Terrível, são algumas personalidades históricas que adoravam o passatempo que foi inventado na Índia por volta do século 6.

Logo o jogo se disseminou pelo mundo, alcançando a Europa no século 9, levado pelos muçulmanos à Espanha, mas só se popularizou no continente europeu após o século 15, quando jogadores da Espanha e da Itália resolveram mexer nas regras, tendo no ano de 1575, o primeiro grande embate internacional na corte do rei Filipe II, da Espanha.

No século 18, paris foi transformada em uma espécie de capital mundial do xadrez, sendo comum o embate de enxadristas experientes enfrentando filósofos como Rousseau e Voltaire. Napoleão Bonaparte também marcava presença em partidas de xadrez, bem como Benjamin Franklin, que foi embaixador americano na França, por volta de 1780.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Coco: muito além da água e do óleo

Coco: além da água e do óleo, saúde e outros benefícios
Os coqueiros emolduram e conferem uma beleza sem igual ao litoral brasileiro. É difícil imaginar as praias do Nordeste, e também de outras regiões do Brasil, sem sua presença icônica. Mas, nem sempre os coqueirais fizeram parte desta paradisíaca paisagem. Os estudiosos se dividem quanto à origem do coqueiro. Para a maioria,  ele é originário do sudoeste do Pacífico, outros, no entanto, acreditam que ele tem como origem a Ásia.

Mas, a verdade é que o coqueiro encontra-se disseminado ao longo da faixa costeira, dos países tropicais. A dispersão natural, através das correntes marítimas (o fruto pode flutuar durante dias na água do mar, sem afundar e sem danificar o embrião) e a ação dos navegantes (polinésios, malasianos, árabes e, mais tarde, os europeus), favoreceram esta propagação. Os europeus difundiram o coco, a partir da Ásia e Leste africano, para o Oeste da África e para a costa do Atlântico da América.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Isso é música para os ouvidos... E para a saúde

Música e saúde
“Forma de arte que consiste de sequencias de sons, principalmente tons de altura definida organizados melódica, harmônica e ritmicamente, e de acordo com o timbre”, esta seria uma definição para o que é música. Mas, nem toda música possui todos os seus elementos (a melodia, a harmonia, a altura, o ritmo e o timbre), e nem toda música pode ser considerada uma forma de arte, o que não impede o sucesso de músicas consideradas medíocres.

Foi ao longo dos séculos que a música foi evoluindo. Antes de Cristo já havia uma rica tradição musical em locais como a Índia, no Egito, na China e Grécia. A música representava um importante papel no dia-a-dia de todas as civilizações da antiguidade. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Milho: um americano versátil, saboroso e saudável

Milho: saboroso e saudável
As comunidades agrícolas na Meso-América (México e América central) surgiram por volta de 2.500 a.C, sendo o milho a principal cultural alimentícia. Durante o primeiro milênio antes de Cristo, o cultivo do milho atingiu a área hoje onde está localizado o sudoeste dos Estados Unidos. Por esta época, toda a parte ocidental do continente americano, entre o México e o norte do Chile, era ocupada por plantações de milho.
Nas habitações americanas, o milho seco era armazenado em vasilhas de cerâmica. O milho era socado antes de consumido, resultando em uma farinha usada para preparar vários pratos, como os mingaus, os angus e as tortillhas. O milho verde era assado ou cozido.

Capoeira: ascendência africana, origem brasileira

Capoeira: resistência e saúde
Os números não são conclusivos nem existe um consenso. Mas, para Kátia M. de Queirós Mattoso, autora de Ser Escravo No Brasil, entre 1502 e 1860, mais de 9 milhões e meio de africanos foram transportados para a América, e o Brasil figura como o maior importador de homens escravizados, ficando em nosso território entre 3.500.000 e 3.600.000, durante este período.
Estes africanos de etnias e regiões distintas traziam consigo sua própria África e aqui, lidando com o desconhecido e o arbitrário, se reinventaram, produzindo diferentes formas de encarar a realidade em diversas formas de resistência, recriando sua cultura e visões do mundo.
Regiane Mattos, em seu livro História e Cultura Afro-Brasileira, explica que os africanos influenciaram profundamente a sociedade brasileira e deixaram contribuições importantes em diversas áreas,

Tomate: uma fonte inestimável de saúde

Tomate: fonte intensa de recuperação muscular
Que o tomate é originário da América não resta a menor dúvida. Mas, os botânicos ficam divididos em apontar o local de sua origem e domesticação. Para a maioria, devemos à civilização inca, no Peru, a origem do cultivo e do consumo, pois ainda hoje, existe uma grande variedade de tomates selvagens e espécies domesticadas conhecidas apenas na região.
Porém, para outros estudiosos, o tomate é originário e foi domesticado na atual região do México. É o que sugere escavações arqueológicas, onde a presença do tomate foi identificada junto a outras plantas como a batata, a pimenta e o pimentão. Além disso, tomate deriva da palavra náuatles, que pertence à maioria das línguas da América Central. A verdade é que o tomate era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos.

Manga: fibras, sabor e saúde

Manga: superalimento, fibras e vitaminas
A manga está tão presente na mesa do brasileiro e as mangueiras estão tão associadas à nossa paisagem, que é difícil imaginar que esta fruta deliciosa não é nativa de nosso solo. Originária do sul da Ásia, a manga foi introduzida em nosso país pelos portugueses no século XVI, a partir Nordeste, com mudas procedentes da Índia, difundindo-a depois por todas as regiões do Brasil. Daqui a manga foi levada para o México e depois para os Estados Unidos. Os portugueses também levaram as mudas da mangueira para as costas leste e oeste da África. Na atualidade, a manga é cultivada em todos os países que fazem parte da faixa tropical e equatorial.
Hoje o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de manga (sétimo maior produtor mundial), produzindo 1,3 milhão de toneladas por ano. Segundo o SEBRAE, o Brasil exportou 693 mil toneladas de frutas frescas em 2012, sendo que 58% destas exportações foram compostas apenas por melão, banana e manga (a manga é a segunda fruta mais exportada do Brasil).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Cacau: uma saudável amargura

cacau
O cacaueiro é uma árvore nativa da América Central e do Sul
O cacaueiro é uma árvore nativa da América Central e do Sul e era consumida, em forma de bebida, por várias civilizações pré-colombianas. Segundo Joanna Farrow, em seu livro Chocolate: Receitas Doces e Salgadas foram os maias que estabeleceram as primeiras plantações de cacau na região do Yucatán e na Guatemala, aumentando consideravelmente suas riquezas com as colheitas do cacau, pois estes eram considerados importantes comerciantes da América Central. De acordo com o Popol Vuh, o livro sagrado dos maias, a primeira bebida à base de cacau teve origem divina, pois, foi elaborada por um casal de ancestrais míticos para o casamento sobrenatural do seu neto, o herói Hun Hunahpu.
Na região do atual México, um povo conhecido asteca, que, designavam a si mesmo como “mexica”, reverenciavam o deus Quetzalcoatl, a serpente com plumas, que também era venerado em todas as culturas mesoamericanas e era a personificação da sabedoria e do conhecimento.

Açaí: um superalimento nacional

açai: alimento a toda prova
Segundo a lenda, uma tribo muito grande da Amazônia estava vivendo dias difíceis justamente por conta do seu tamanho. Os alimentos eram insuficientes e cada vez mais se tornava difícil conseguir comida para tantas bocas. O cacique da tribo chamado Itaki, tomou então uma decisão difícil e cruel: a partir daquele dia, todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional.
O tempo passou e a filha do cacique Iaçá deu à luz uma linda menina, que também teve que ser sacrificada. Em total desespero e enclausurada por vários dias, Iaçá chorando muito, implorou a Tupã que mostrasse a seu pai outra maneira de ajudar o seu povo. Certa noite Iaçá viu sua filha ao pé de uma palmeira, logo ela se lançou em sua direção, mas esta desapareceu misteriosamente. Inconsolável, chorou abraçada à palmeira até morrer.
Seu corpo foi encontrado no dia seguinte com a cabeça voltada para o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhas escuras. Itaki mandou recolher os frutos e com o seu suco alimentou seu povo e suspendeu a ordem de sacrificar crianças.